terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Janeiro finda

O primeiro mês do ano já termina... Ufa! Início de ano vem com papel de presente amassado, pedaços da ceia esquecidos no freezer, vestígios de areia e sal, o corpo um pouco mais pesado. Renova-se os objetivos e os projetos, ou, no nosso caso, aprofundamos o que até então tratou-se de maneira superficial. O espetáculo começa a caminhar agora, de maneira mais consciente, com força nas próprias pernas, treinadas pela necessidade da melhora de todos os envolvidos no processo. O espetáculo, quase maduro, transborda o pensamento para além das coisas corriqueiras e diárias que nos envolvem e nos faz dar um passo a mais, nos faz experimentar outros sabores de olhares e sorrisos, de silêncios e despedidas em palco, fazendo-nos sentir outros gostos até então desconhecidos.

Dessa forma, os personagens estão mais vivos do que nunca, pois já não são os mesmos que se mostraram há seis meses atrás; mudaram de opiniões, viveram outros cenários, se conheceram melhor e mais.



E nesse auto conhecer irreal do personagem que existe na exata medida em que o ator existe é que nos descobrimos tomados do poder da Vida, que gera a Vida e que com uma simples decisão é aniquilada para que outras Vidas possam surgir em seu lugar, em outros cenários, em outros tempos, envoltos sempre pela magia do espetáculo.

Ainda bem que é assim.


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