No século
XIX, a Rússia juntamente com a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Áustria, era
uma das maiores potências européias, porém enquanto os outros países cresciam,
faziam reformas e se industrializavam, a Rússia não se modernizava. Era
considerado um país atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se na
agricultura. Os servos trabalhavam, mas os
senhores feudais não tinham o menor interesse de modernizar as plantações. O
país era governado pelo Czar (Imperador), que tinha poder absoluto, ou
seja, todos estavam submetidos a ele, inclusive a Igreja Católica
Ortodoxa.
Entre os anos de 1854 e 1856, a Rússia entrou em guerra com a
Inglaterra, França e Turquia, mas foi derrotada justamente por causa do atraso
em que se encontrava o país.
Então, o czar
Alexandre II tomou algumas providências:
- Aboliu a
servidão.
- Vendeu terras
aos camponeses.
- Mandou ocupar
novas áreas agrícolas.
Tudo isso
trouxe benefícios para o país que cresceu e se tornou exportador de grãos, além
de ter favorecido o aumento da população. Mas, esse aumento trouxe algumas
consequências graves, como por exemplo, a dificuldade de se encontrar emprego e
a baixa produtividade agrícola gerando fome e revolta.
Nesse contexto
nasce nosso autor e com certeza todas essas questões acabariam por influenciar
sua obra literária, vinte anos mais tarde.
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